domingo, 17 de outubro de 2010
Porque não voto Serra...
sábado, 16 de outubro de 2010
Botando fogo no colchão!
Imagine se fosse você...
Um belo dia você desce despreocupado do seu apartamento, como era dia da faxineira, você deixa a chave na portaria.
- Bom dia, seu João! Vou deixar a chave pra faxineira, tudo bem? Obrigada!
- Bom dia, seu Antônio!
E você segue feliz seu caminho para o trabalho. Poucas horas depois, no trabalho, você se dá conta que esqueceu algo importante em casa e volta na hora do almoço para buscar (eu acho que ele estava com dor de barriga, pra voltar assim, mas vá lá, dentro do contexto isso é quase uma insignificância. Tudo bem, também podia ser para dar aquela cochilada, o que piora um pouco o caso).
Você para diante da sua porta e ouve um barulho, "claro, a faxineira está limpando a casa, normal". Você entra no apartamento e vai direto para o SEU quarto, afinal a coisa importante que tinha esquecido estava exatamente lá.
Quando abre a porta do dormitório que com tanto amor você cultiva, lá está o porteiro (como assim o porteiro?) e a faxineira, surpreendidos em uma posição de dar inveja ao kama sutra em cima da SUA cama!
Ha! Chocado você berra: "Que P... é essa?" Pegos com a boca não exatamente na botija, o casal suado, pra não dizer mais, responde surpreso: "Foi mal Seu Antônio, mas o Sr. sabe na portaria não tem espaço!".
Nesse momento você explode: "Seu Filho de uma P... você está pensando o quê? Vou reclamar com o zelador e com o síndico! Isso é o cúmulo do absurdo!" (A faxineira começa a chorar). Você quer bater no sujeito, mas pensa que isso pode lhe render uma boa desvantagem, afinal ele tem o dobro do seu tamanho e a musculatura bem mais privilegiada. Você deixa pra lá, e prossegue com o discurso: "Vou demitir vocês dois! Por justa causa!" "Faz isso não patrão, pensa nas criança que eu tenho em casa!"
Mas você não quer nem saber, aliás criança é o que ela vai ter na barriga daqui a pouco e ainda vai sobrar pra você pagar auxílio maternidade. É só que falta!
"Vocês dois sumam daqui agora!!! Saiam já da minha casa!!! Não quero ouvir uma palavra!!"
A moça vai embora chorando e o porteiro cabisbaixo com um leve sorrisinho enviesado debaixo do bigodinho. Pelo menos deu tempo de terminar o serviço.
Você fica lá olhando aquele lugar e pensando, há quanto tempo isso acontecia... ECO!
Você nunca se importou em dormir na sua cama depois do sexo, mas dormir na cama cheirando à sexo alheio é outra coisa. Como se você nunca tivesse dormido no motel, mas a hipocrisia é algo que se apodera do coração humano mais rápido que a velocidade da luz.
"Ele nem usou camisinha! Quanta irresponsabilidade! Deve ter sujado até o colchão!"
É deve ter sujado o colchão. Melhor botar fogo logo nessa porcaria. Aliás, melhor fazer um ato de caridade, tanta gente dormindo na rua...
"Que caridade o quê! Vou botar fogo nessa m... e ninguém nunca mais vai fazer sacanagem nenhuma em cima do MEU colchão!"
Tudo bem, tudo bem, ponha fogo no colchão e compre um novo.
Mas o que você vai fazer com a próxima faxineira? Você vai ter paz pensando que o porteiro pode ser na verdade um garanhão e estar usando o colchão bem mais que você?
"Vou contratar um faxineiro".
Tudo bem, mas não deixe de levar em conta as diversas preferências sexuais que existem no mundo. Nesse caso, ao invés de fluidos corporais de um, você vai ter p... de dois no seu colchão.
"Vou contratar uma faxineira bem velha".
Tão pouco creio que o problema estará resolvido, afinal a idade pode ser um atrativo pra muitos. Nunca dá pra saber se o porteiro não sofre de gerontofilia.
"Já sei, vou perguntar se a faxineira é castrada! Só quero saber de faxineira castrada, e não tem conversa. Não estou pra ficar botando fogo em um colchão por semana. Castrada! É isso!"
Agora pense, e se fosse você? Sairia botando fogo no colchão ou simplesmente aproveitaria o derramamento de suor alheio ou talvez aproveitava o ensejo e dava uma "pegada" na empregada também?
10 segundos pra pensar.